17 de setembro de 2018
Ter um animal como o espelho das condutas humanas. Para algumas pessoas pode soar como uma grande maluquice ou algo inalcançável. Os colaboradores da Esamc Sorocaba, no entanto, estão começando a enxergar a possibilidade com outros olhos. Há algum tempo, quem trabalha na instituição de ensino tem sido apresentado a uma série de iniciativas que são parte do programa Academia de Lideranças. A intenção é prepará-los — por meio de conhecimentos teóricos e práticos — para se tornarem líderes. Na manhã de ontem, alguns profissionais da faculdade participaram do Treinamento Experiencial com Cavalos (TEC), uma dinâmica que estimula, sobretudo, a evolução humana.
Ter um animal como o espelho das condutas humanas. Para algumas pessoas pode soar como uma grande maluquice ou algo inalcançável. Os colaboradores da Esamc Sorocaba, no entanto, estão começando a enxergar a possibilidade com outros olhos. Há algum tempo, quem trabalha na instituição de ensino tem sido apresentado a uma série de iniciativas que são parte do programa Academia de Lideranças. A intenção é prepará-los — por meio de conhecimentos teóricos e práticos — para se tornarem líderes. Na manhã de ontem, alguns profissionais da faculdade participaram do Treinamento Experiencial com Cavalos (TEC), uma dinâmica que estimula, sobretudo, a evolução humana.
O TEC foi apresentado aos colaboradores pelo Instituto Passo a Passo, de Itatiba, e as atividades, realizadas em um haras de Sorocaba. De acordo com a presidente e coordenadora técnica da instituição, Claudia da Costa Mota, é comum que a dinâmica cause surpresa a quem participa. “Eles não acreditam quando falamos que vamos trabalhar eles com os cavalos. O animal pode autoeducar, trazendo o melhor e o pior de nós. E aí entra o equilíbrio entre a nossa luz e a nossa sombra, para trazermos mais luz para o mundo do que sombra, mais consciência do que primitividade”, afirma.
Basicamente, são formados grupos que permanecem em pé, junto do cavalo, em um espaço circular. As pessoas, então, conseguem influenciar a conduta do animal conforme as próprias ações. Em determinado momento, por exemplo, um conjunto de colaboradores estava com um cavalo que, segundo Claudia, é manso. A equipe, porém, passou a apresentar sinais de insegurança e medo, o que fez com que o animal ficasse mais agitado. “A intenção dessa dinâmica é despertar primeiro um autoconhecimento, saber como nos posicionamos nas relações. E, por meio desse reflexo (o cavalo), conseguimos enxergar e corrigir algumas condutas inadequadas, seja em grupo ou individualmente”, explica.
Claudia diz que as empresas têm buscado o TEC cada vez mais, sobretudo as baseadas na nova economia, que focam no desenvolvimento das pessoas, na gestão participativa. “A dinâmica desenvolve novos líderes, pensamentos, uma mudança de modelo mental. Hoje, as empresas precisam buscar a evolução dos colaboradores, não é mais como naquela era industrial, que só acontece a produção sem consciência”, cita. “Quem faz o resultado da empresa é o conjunto de seres humanos e os clientes fidelizados. Mas, para eu ter clientes fidelizados, eu preciso que a conduta interna da empresa esteja alinhada”, acrescenta.
Para o líder do setor de apoio da Esamc, Luiz Carlos Tavares Junior, 28, a dinâmica foi surpreendente. “É muito gratificante perceber que você consegue influenciar o comportamento do cavalo. Se a nossa conduta é agressiva, o cavalo reflete isso. Se estivermos mais tranquilos, também”, comenta. O técnico de suporte Gustavo Vieira Rodrigues, 21, considera a atividade muito interessante e acredita ser possível levar o aprendizado para o dia a dia de trabalho. “A gente vê a sinergia com o cavalo e percebe o quanto isso também é importante no trabalho em grupo”, analisa. (Esdras Felipe Pereira)
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